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REVITALIZAÇÃO DA CASA DE DONA YAYÁ

Trabalho desenvolvido no 8º Semestre para a disciplina: Projeto de Arquitetura e Patrimônio Histórico.

 

Localização: Bixiga - São Paulo, Brasil

Area do Terreno: 3.000 m²

Area do Projeto: 4.850 m²

Ano: 2016/1

Programa: Auditório com capacidade para 100 pessoas, biblioteca pública, salas para palestras e cursos, espaço aberto para eventos, loja, café, administração, área para funcionários, depósitos, estacionamento.

Fotografias: Jéssica Nantes

Orientação: Prof. Dr. David Vital Brasil Ventura

                    Prof. Me. Wagner Amodeo

 

A arquitetura foi em boa dose determinada pelas características do terreno comprido e confrontante com a empena do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Assim, a solução adotada foi implantar o edifício acompanhando o desenho do lote, ou seja, em uma configuração linear e colado ao TBC, virando-se para a Casa de Dona Yayá que abrigará exposições fixas e temporárias, criando assim uma grande praça longitudinal que faz a interligação entre o edifício contemporâneo e o patrimônio histórico.


Como existe uma quantidade considerável de árvores no lote, parte do que foi o pomar da Casa de Dona Yayá, a visibilidade do patrimônio é reduzida. Porém, o pomar faz parte da história e da paisagem, sendo inviável a sua retirada. Por este motivo, a fachada que se volta para a Casa de Dona Yayá é revestida em parte com painéis espelhados, fazendo com que quem esteja passando pela rua, ou mesmo na praça, veja no edifício contemporâneo o reflexo do patrimônio, chamando atenção e dando maior visibilidade a ele. Da mesma forma, quem está dentro do edifício contemporâneo, tem vista privilegiada para a casa por meio do grande átrio central em vidro onde se dá a circulação horizontal e vertical, evidenciada através do desenho da caixa de escadas metálicas e do uso da cor vermelha, remetendo ao bairro do Bixiga, fundado por imigrantes italianos em sua grande maioria.

Devido à necessidade de vencer grandes vãos no auditório e subsolo, a viga vagão mostrou-se como uma boa solução, pois também auxilia a desenhar a fachada inclinada que se volta para a praça. O núcleo rígido em concreto, por sua vez, faz o travamento da estrutura metálica como um todo.

 

A praça de conexão surge em forma de deck elevado como acontece, por exemplo, na Praça Victor Civita. Além de resolver a questão da topografia do terreno que sofre declive em direção a Rua Jardim Francisco Marcos, o deck segue “desviando” das árvores existentes, gerando um desenho interessante e preservando o pomar.

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JÉSSICA NANTES

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